segunda-feira, 21 de novembro de 2016

PX



Nada me custa,  nesse caso por pouco:  deixo o campo, abandono a batalha sem culpa. 

A covardia está em não manter a palavra onde, não necessariamente, tivesse que ser dito para que estivesse.

Nada para ser escolhido, questionado ou pedido, salvo o verbo que toma vida por meio da carne de cada um, por si. 

Por isso, mais vale não ir contra e nem a favor.
Por isso, mais vale o silêncio que indiferentemente cede espaço aos zumbidos da realidade.

O vácuo não precisa se recompor. 

No mais, termino eternamente com o que me pertence, uma vez que jamais poderá ser retirado do que sou.