terça-feira, 11 de agosto de 2015

III






Julio, você fechou seus olhos e seu coração.
eu sei
eu sei que a sua natureza 
Engana-te
quando pensa, sim, quando pensa...

Notívago, o púrpura dos seus sonhos
que se refugia na carapaça dos ventos
suspensos na sua garganta de nó Górdio
E se você me disser como é quando nada é
Eu direi a você como, quando nada foi


Julio, eu não me preocupo quando não procuro
você sabe
você sabe que minha natureza
Esgana-xx
enquanto tenta, sim, enquanto tenta...

E já que você sabe que nada se sabe
Não deixaremos que ninguém saiba
Que não soubemos saber
Além de à beira-rio - a paz
 o óbolo ao barqueiro sombrio.