sexta-feira, 30 de junho de 2017

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Carrie Graber


Era uma vez uma vez para tudo a cada segundo em contagem regressiva 
para o encontro do desencontro entre nós e a morte, o sopro da vida exalando-se n’um suspiro que passa pelos sentidos, como quem passa por um longo corredor e a cada cômodo apaga uma luz e definitivamente fecha a porta. 

Desencontramo-nos da morte no exato momento do encontro, reconhecê-la seria um disparate, para os outros a morte usa uma situação como disfarce, mas essa compreensão cria impasse..., não obstante, a morte quando nos encontra é a nossa própria face.




terça-feira, 20 de junho de 2017




Eles disseram, Rômulo... das coisas que tivermos de viver para despertar as misérias de nossa alma, viveremos até vivê-las. 

Você percebe, Rômulo? 

Todos aqueles que passaram pela verdade foram estilhaçados, porque seus pedaços precisaram ser espalhados em todas as épocas e em todos os reinos.

Na verdade, não há quem nos compreenda  

as palavras são pontes para que os outros possam  passear em nós de acordo com o que eles são 

Sou descompassada, Rômulo, e não pertenço ao seu mundo

minha alma não digere a sua e meu monólogo não te alcança meu olhar é para dentro quando olhar para fora cessa respiração, posto que em minha garganta o grito não jorra mais por esperança 

Sim, eu paro por aqui em vários aspectos,

 não passarei para frente a codificação das bases nitrogenadas
Vivemos, todavia a vanidade não apresenta sentido 
Não encontro o amanhã no hoje e o ontem não está mais em nada 

colapso Supernova II eu me absorvi