domingo, 4 de janeiro de 2015

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Sim, Emiliano...
Houve uma época em que acreditei que os desejos deveriam ser apenas desejados
Houve a época em que eu acreditei que as palavras eram mais do que um contexto momentâneo
Viver é renovar-se nos medos através do sofrimento, pois não haveria de ter luz se o pavio não ardesse.

Está claro, Emiliano... tudo se resume ao momento presente que se passa em cada um de nós
Qual inspiração tenho eu dos meus heróis se a proximidade revela-se em desgostos e fraquezas?
Aparência, o mundo é o que não é.
E os meios de comunicação forjam e os origamis vão na enxurrada
A realidade, para cada um, é sempre melhor enquanto maquiada das cores que parecem mais radiantes aos seus respectivos (...)

Ora! Mas veja, Marluce! O Tucunaré pouco se importa com a cor da pena do Pavão.

Resistência, 30 tormentos e 1/2 copo de água fresca,
Engula: acompanhar a mudança de humor alheia é amarrar-se em uma carruagem como latinhas de recém casados.

O que depende de mim? O que não depende de mim?
Passo pela vida como quem pode passar com os pés em carne viva em salmoura, cacos, brasa,
Vezes sim, Vezes não.

Vê... V
Que medo tem quem nada tem?

Nem um.